quinta-feira, 28 de maio de 2009

Poema argumentativo: O dinheiro é muito bom, mas eu prefiro o saber.

O dinheiro é muito bom
diz Maria, diz João,
digo eu e diz você.
Compra tudo nessa vida
compra amigo, compra poder.
O dinheiro é muito bom,
Mesmo assim prefiro o saber.

Correndo atrás da riqueza
vive assim o ambicioso,
mas garanto, companheiro
que pra alma do curioso
o dinheiro é o prazer derradeiro.

Tenho há muito proferido
que o saber alimenta o homem
viver sempre entre livros
é desejo que me consome.
Buscarei o conhecimento
ainda que passe fome!

Madallena, Helena, Suêda, Adriana, Vera, Jussara.

Proposta de atividade de análise linguística do substantivo.

Respondendo à atividade proposta por Aya.

Proposta de atividade:

1-Indagações sobre adivinhas: o que são, quem conhece alguma, quem gosta, quem quer contar uma?

2-Aplicação de dinânmica para formação de duplas: passar uma caixinha entre os alunos contendo cartões com perguntas e respostas para adivinhas, cada um deles pega um cartão e então se agrupam conforme a respectividade entre pergunta e resposta.

3-Agora em duplas, os alunos bricam de adedonha. Adedonha é bricadeira na qual se escolhe uma letra e tenta-se numa folha de papel escrever nomes que comessem com ela, por exemplo, cidade, objetos, frutas e etc. Obs: melhor levar fichas prontas.

4-Após a bricadeira, conversar com alunos sobre como seria difícil ou até mesmo impossível brincar de adendonha ou de adivinhas se cada coisa não tivesse um nome. Os questionamentos devem partir sempre do conhecimento que o aluno já possui acerca da língua.

5-Contrução coletiva de um conceito de substantivo

6-Produção textual: composição de adivinhas.

Grupo: Madallena, Adriana, Verinha, Suêda, Helena e Jussara.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Do provérbio ao texto argumentivo

Carta aberta aos pais,

Existem ensinamentos que os mais velhos insistem em cristalizar como verdades absolutas e por acharem que têm mais experiência pelos anos vividos não acreditam que os valores transmitidos por eles, a nós filhos, de nada valeram.Agora a insistência é minha: quando a família cumpre o papel de educar torna-se mais remota
a possibilidade de sermos influenciados pelos outros,contradizendo assim um provérbio tão citado,”Diz-me com quem andas e eu te direi quem és,”.
Generalizar é a tônica dos pais,pois bem,digo-lhes agora que não acredito
Nesse provérbio que é quase uma profecia e ainda afirmo que é quase um paradóxo,
Porque dentre muitos conselhos que nos dão, um deles é ajudar o próximo.
Desde o ano passado venho travando uma batalha com meus pais pelo fato de ter um amigo viciado em craque, tenho, às vezes que o encontro sóbrio,ajudá-lo a sair do que ele mesmo chama de inferno.já tem um tempo de convívio e nem por isso me tornei usuário,pelo contrário, presencio cenas de total desequilíbrio, onde o protagonista é esse amigo.Não quero isso pra mim.
Se essa verdade é tão infalível ,como se explica o fato de dois irmãos que têm companhia em tempo integral,comumente apresentarem comportamentos tão distintos. Prefiro acreditar que temos índoles e não somos tão influenciáveis como afirma o provérbio. Entendo a necessidade natural dos pais em proteger os filhos, afastando-os de toda e qualquer possibilidade de riscos. Mas que sentido tem a vida se não nos arriscamos e não nos colocamos a prova?Como saberemos quem somos e do que somos capazes se não nos permitirmos correr riscos?


Alberto, o contestador.
Produção do grupo: Adriana, Madalena, Maria Helena, Maria Vera, Suêda, Jussara


O casamento de quem mesmo?
No reino Tão, tão Distante
Um casamento se aproxima
E adivinhem que é a noiva
Uma princesa estonteante...

Ela é branca de cabelos negros
E tem uma madrasta
Que da beleza dela morre de inveja
E disso não faz segredos

E o noivo quem será?
Vive viajando num tapete
Tem um Gênio que sempre aparece
É só a Lâmpada esfregar


Durante os preparativos
um problema apareceu
quem entregará os convites?
Eis que surge o Gato de Botas
solicitamente gritando:
-EU!!

Antes do mensageiro
Os convites entregar
O rei, pai da noiva,
Manda ao povo anunciar:


Atenção, muita atenção!

Toda plebe desse reinado
Pois aqui faço menção
A um importante recado
Assim diz Vossa Majetade:
_ A minha filha vai casar
Agradando a minha vontade
Venho a todos convidar
Para desta alegria
Comigo compartilhar
E ainda digo mais
Deixo aqui antecipado
Que no dia da cerimônia
Será feriado


Todo povo avisado
Vai o Gato todo apressado
Com os convites no saco
Entrega a Cinderela
E segue a trilha do feio pato

E no dia da festa
Estavam todos lá
Chapeuzinho, os Três Porquinhos
Peter Pan e até Ali Babá

Mas no meio da festança
Sentiram falta de alguém
Ué! Não foi convite para o He man?


E a madrasta lá está
De frente para o espelho
Agora a perguntar:
_Quem comigo quer casar?

_ Epâ! Essa fala é minha
Diz a dona Baratinha
_ Vou contratar um advogado
Para defender causa minha

Em plena festa, no meio dos roseirais
Saiu à procura de um advogado
Para quando encontrar dizer:
_ A madrasta roubou meus direitos autorais!

Deixando o castelo para trás
Segue a pesquisar
Pois um escritório
Precisa encontrar

E não é que achou!


No último dia da festança
A madrasta recebeu do advogado
Uma carta de advertência
Todos então disseram:
_ Essa malvada agora dança!

A intimação dizia assim:

Escritório de Advocacia
Dr.Mestre dos Magos

Reino Tão Tão Distante,18 de maio de 1800.
Prezada Madrasta ,
A senhora vem usando, como se fosse sua, a frase da autoria da Dona Baratinha, sem nenhuma permissão da mesma.
Serve, portanto, a presente para adverti-lo de que, em caso de continuidade , seremos forçados a tomar medidas mais enérgicas.
Esperando a sua colaboração nesse assunto, pedimos seu ciente na cópia desta.
Atenciosamente,
DR. Mestre dos Magos

A madrasta desde então
Voltou a dizer a frase que era só sua
E que todos nós conhecemos
E assim encerrou-se a confusão

Mas voltando ao evento
Foram dias de muita alegria
O amor dos noivos motivou tanto
Que foram realizados outros casamentos

Cinderela casou com Ali Babá
Chapeuzinho foi a daminha
A bela adormecida casou com Peter Pan
Só Dona Baratinha que ainda não achava par

E assim termina esse conto
Quem quiser continuar
Que aumente mais um ponto

Ah! Sim!E todos foram felizes para sempre.

Produção do grupo: Adriana, Madalena, Maria Helena, Maria Vera, Suêda, Jussara.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Luzilá vai a Pasárgada







Grupo de trabalho
Almir -Juzi - Fátima - Douglas - Vera - Welson

segunda-feira, 18 de maio de 2009

Intertextualidade, poesia e aprendizagem na sala de aula

A maneira como, muitas vezes, o texto poético é trabalhado em nossas salas de aula faz com que o número de leitores de poesia seja "minguado". O mesmo ocorre quando "aprendemos" (e ensinamos) os sinais de pontuação aos nossos alunos, eles até sabem "para que serve o sinal de exclamação": é empregado para marcar o fim de qualquer enunciado com entonação exclamativa, que normalmente exprime admiração, surpresa, assombro, indignação etc. Não é isso que dizem as Gramáticas Normativas?!
Simplista demais, não?!
E o que dizer das possibilidades que a "!" encerra, e de como pode ser rico o casamento entre a poesia e pontuação? E de como a leitura da poesia - dissemos leitura, não estudo - pode tornar a aprendizagem mais saborosa.
A título de exemplo, gostaríamos de citar o poema concreto (sem título)que criamos, cujos versos dialogam com "Poema de sete faces" e "Com licença poética", de Carlos Drummond e Adélia Prado, respectivamente, e que tem como "trilha sonora" (usem a sua imaginação, amigos) a canção "Eu, Tu, Eles", de Targino Gondim.
Vale ressaltar que a nossa produção deu-se após a leitura do poema "Tango", de Dirceu Câmara Leal. Ambos os textos, o de Dirceu e o nosso, foram trabalhados na formação dos professores cursistas da Prefeitura de Olinda, no espaço da Oficina que chamamos de "Troca-troca de experiências" numa referência à revista anual publicada pelo Departamento de Educação Básica da Secretaria de Educação dessa Prefeitura. Acreditamos que essa socialização de experiências pode estimular os colegas cursistas a criar com seus alunos, do 6º ao 9º ano, textos diversos com o pouco que têm. Vamos ao texto?

... - !
Um e sessenta - Um e setenta e quatro
Enxofrado - Diabo louro
Mofino - Viçosa
Vai ser “guache” na vida - Vai carregar bandeira
Carlos - Adélia

Eu vou falar com ele, eu vou
Falar do meu tesão por ele, eu vou!!!

... !!!
...!!!
...!!!
!!!...
!!!...
!!!...
!.
.!
!.
!.
!.
!.


Grupo: Ana de Paula, Betânia, Edvânea, Fátima e Mércia

sexta-feira, 15 de maio de 2009

O assassino era o escriba





Meu professor de análise sintática era o tipo do sujeito inexistente.
Um pleonasmo, o principal predicado de sua vida,
regular como um paradigma da 1ª conjunção.
Entre uma oração subordinada e um adjunto adverbial,
ele não tinha dúvidas: sempre achava um jeito
assindético de nos torturar com um aposto.
Casou com uma regência.
Foi infeliz.
Era possessivo como um pronome.
E ela era bitransitiva.
Tentou ir para os EUA.
Não deu.
Acharam um artigo indefinido na sua bagagem.
A interjeição do bigode declinava partículas expletivas,
conectivos e agentes da passiva o tempo todo.
Um dia, matei-o com um objeto direto na cabeça.


(Poema extraído do livro Caprichos e relaxos de Paulo Leminsky.
São Paulo: Brasiliense, 1983, p. 144).

quinta-feira, 14 de maio de 2009

Poses e produções













SEU JOÃO: AS APARÊNCIAS ENGANAM

João da Silva, mais conhecido como “seu João”, casado, 4 filhos, 63 anos de vida, caminhoneiro com 30 anos de estrada, amante da literatura.

REPÓRTER: Bom dia, seu João! O que o senhor está lendo hoje?
Seu João: Tô lendo O Retrato de Dorian Grey

REPÓRTER: Dorian Grey?! O senhor comprou ou ganhou esse livro?
Seu João: Ah, eu peguei emprestado com meu filho, que está na faculdade.

REPÓRTER: Conte essa história, seu João! Que faculdade ele está fazendo? O senhor só tem ele como filho?
Seu João: Ih... tenho ele e mais três meninas. O menino tá fazendo História na FAMASUL, e as meninas já tão tão formadas: uma é enfermeira, a outra é professora e a mais velha é advogada no “Ricife”

REPÓRTER: E o seu interesse pela leitura, começou quando? O senhor sempre gostou de ler?
Seu João: Eu gostava de ler na escola, mas parei muitos anos, porque tive desde pequenininho acompanhar meu pai na boleia do caminhão dele. Mas quando fiquei grande e me casei e vi que não queria essa vida pra meus filhos, fiz de tudo pra que eles tivessem estudo e fossem alguém na vida. E hoje, cada um é.

REPÓRTER: Mas a leitura, quando é que começou realmente?
Seu João: Os meninos traziam pra casa os livros que as professoras mandavam ler, e eu ia sempre que podia lendo um livro ou outro acompanhando as histórias... já li de um tudo: O alienista, Morte e Vida Severina (que vida Severina!), Crime e castigo, O crime do padre Amaro, ah... foram muitos

REPÓRTER: E o que o senhor está achando de O Retrato de Dorian Grey?
Seu João: É assustador!

REPÓRTER: Como assim?
Seu João: Ah, é porque quem vê cara, não vê coração. O moço é bonito, mas é ruim e não se importa com o que os outros sentem...

REPÓRTER: E os seus amigos, quando veem o senhor lendo, o que dizem?
Seu João: No início, eles ficavam rindo, mexendo comigo, mas depois queriam saber como era a história. E eles, agora, brincando, me chamam de “professor”.

REPÓRTER: E o senhor gosta? Queria ter seguido uma oura profissão, professor, talvez?!
Seu João: Eu me divirto e sei que eles me respeitam, mas eu não queria ser outra coisa não! Criei meus filhos e, mesmo não tendo terminado os estudos, aprendi muito na estrada.


REPÓRTER
: E parar de ler, o senhor pensa?
Seu João: De jeito nenhum! Só quando eu morrer.


Equipe: Ana Paula, Betânia, Edvânea, Mércia

O Reinado do Rato




O rato Rufino, raivoso, repentinamente, roeu o resto da rica roupa do rigoroso rei Raimundo Rodrigues Rocha Resende, refinado rei que reinava na romântica Roma. A ruiva rainha Roberta, ridícula e rebelde, resmungou reivindicando rapidez na resolução e reparação dos remendos, reutilizando a rasgada roupa roxa. Respirando rapidamente, o rato rufalhão raptou o restante do roquefort reservado à realeza. Revoltada a rainha reivindicou ratoeiras rodeando o reino. O rei recompensa rica e regiamente o resgatador do rato. E o rato? Resumindo a rapsódia, resolveram rato e rei reconciliar-se renegando o rebuliço.

segunda-feira, 11 de maio de 2009




"Feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o que ensina"


Cora Coralina