segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vale a pena conferir

A RELAÇÃO LETRAMENTO E GÊNEROS TEXTUAIS NA ALFABETIZAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
Síntia Lúcia Faé Ebert (Uniritter)

[...]

Alfabetização e letramento: dois conceitos que se completam

As discussões que deram origem ao termo letramento surgiram devido à constatação de que, nas sociedades grafocêntricas, em que o sujeito convive constantemente com a escrita, saber ler e escrever não basta. É preciso também saber fazer uso da escrita e da leitura respondendo às exigências impostas pela sociedade. O letramento é um processo cujo início antecede ao da alfabetização, pois, apesar de, geralmente, iniciar formalmente na escola, começa muito antes, através do convívio com a escrita.
O processo de alfabetização, como a ação de ensinar a ler e escrever, muitas vezes restringe o aprendizado da leitura e da escrita à decodificação de símbolos. No entanto, “como processo que é, [...] o que caracteriza a alfabetização é a sua incompletude” (TFOUNI, 2006, p.15). A alfabetização não é algo que acaba, é um processo que acontece ao longo da vida do sujeito, nunca alcançado por completo, e que, mesmo diferenciando-se do letramento, tem igual importância na formação moral e social desse sujeito Para poder determinar se um indivíduo é alfabetizado, faz-se necessário verificar o contexto no qual ele está inserido, pois, para muitas comunidades, estar alfabetizado pode significar saber escrever o nome; para outras, exigem-se habilidades e requisitos mais complexos.

O letramento é um fenômeno de cunho social, que destaca características sóciohistóricas que adquire um sujeito ou grupo social ao dominar a escrita. O termo designa o processo não apenas de ensinar a ler e escrever, codificação e decodificação de símbolos, mas o domínio de habilidades relativas às práticas diárias de leitura e escrita. De acordo com Soares (2006, p. 72), o letramento é [...] o que as pessoas fazem com as habilidades de leitura e de escrita, em um contexto específico, e como essas habilidades se relacionam com as necessidades, valores e práticas sociais. Em outras palavras, letramento não é pura e simplesmente um conjunto de habilidades individuais; é o conjunto de práticas sociais ligadas à leitura e à escrita, em que os indivíduos se desenvolvem em seu contexto social.
Alfabetização e letramento referem-se, então, a processos diferentes, sendo que um sujeito alfabetizado não é necessariamente um sujeito letrado e vice-versa. Mesmo não possuindo conhecimento alfabético, um aluno é capaz de identificar e reconhecer a função da escrita na sociedade. Isso corresponde a um determinado nível de letramento. Assim, é possível dizer que letramento é um “estado ou condição de quem não apenas sabe ler e escrever, mas cultiva e exerce as práticas sociais que usam a escrita” (SOARES, 2006, p. 47).
E ainda que “o letramento focaliza os aspectos sócio-históricos da aquisição de um sistema escrito por uma sociedade” (TFOUNI, 2006, p. 20). O que Soares (2006) e Tfouni (2006) expressam é que letramento significa muito mais do que saber ler e escrever. É um processo com dimensão social, um conjunto de práticas sociais referentes à leitura e à escrita. Letrar, nesta perspectiva, é ensinar a leitura e a escrita dentro de um contexto em que essas práticas tenham sentido e façam parte da vida, do cotidiano, da práxis diária, da vida em sociedade.

Letrar é colocar o sujeito no mundo letrado, trabalhando com os distintos usos de escrita. E esse fenômeno inicia muito antes da alfabetização, quando o sujeito interage socialmente com as práticas de letramento, como lidar com troco, contar histórias, cantar músicas, identificar símbolos comerciais, reconhecer gravuras, etc.
No trabalho de sala de aula, o professor letrador investiga as práticas sociais que fazem parte do cotidiano do aluno para adequar as aulas ao nível de letramento de seus educandos. Na Educação de Jovens e Adultos (EJA), a escolha do gênero textual é critério fundamental, já que se trata de uma modalidade de ensino especial, em que, mesmo que o aluno não esteja alfabetizado, ou possua nível baixo de alfabetização, possui algum nível de letramento, advindo de sua vida em sociedade. O uso de textos considerados não-escolares, diretamente ligados ao contexto dos alunos, pode proporcionar maior motivação na aprendizagem da leitura e da escrita, devido ao reconhecimento de dado gênero.
Ao ingressar na escola, esses alunos não são depósitos vazios; carregam conhecimentos, habilidades e experiências de vida resultantes da convivência em sociedade, conforme exemplo citado por Tfouni (2006, p. 50):

Dona Madalena e suas estórias Madalena de Paula Marques é uma mulher negra, analfabeta e pobre (obviamente), de terceira idade [...] reside em bairro de classe baixa. [...] é viúva, tem filhos e netos, muitos dos quais dividem com ela a pequena casa onde mora. Ela freqüentou a escola durante um curto período de tempo. Sabe contar objetos, conhece os numerais mais simples, não sabe ler e escrever, sequer sabia assinar o nome quando a conheci. [...] É uma pessoa extremamente comunicativa, afável, hospitaleira e descontraída. Conversa com todos de maneira desembaraçada [...] organiza as atividades domésticas [...] funciona como porta-voz e até mesmo como “advogada” dos habitantes do bairro. Outra característica que faz desta mulher uma pessoa especial é seu conhecimento de medicina popular [...] ainda canta músicas, modinhas e cantigas populares anônimas e conhece jogos e brincadeiras infantis.
[...] a característica mais importante é o fato de ela ser uma contadora de história, não no sentido de relato autobiográfico, como é comum ocorrer na idade dela, mas no sentido de narrativas de ficção.


O que Tfouni (2006) demonstra é que mesmo sendo analfabeta, Dona Madalena, apresenta um determinado nível de letramento, pois, em seus atos e, principalmente, em suas narrativas orais, estão presentes práticas de letramento. O que sugere que o sujeito pode ser analfabeto e letrado ou vice-versa. Dona Madalena, por suas características, é personagem comum nas escolas de EJA: mulher, negra, analfabeta e pobre, um ser humano convivendo em uma sociedade letrada, na busca da aquisição do código escrito, principalmente para incluir-se na sociedade, tentando fazer diminuir o preconceito e o fardo que pesam sobre a população analfabeta ou pouco alfabetizada.

[...]

Fonte: http://www4.fapa.com.br/cadernosfapa/artigos/edicaoSPforum07/artigo2.pdf

Edvânea Maria

quarta-feira, 24 de junho de 2009
















Vamos Lembrar um pouco nosso Encontro em Giaibu através das imagens!!! Que legal .. Mercia / Ana Paula.

























Oficina Gestar Cabo de Santo Agostinho.






Finá de ató

De tanto cheiro cheiroso
De tanto beijo gostoso,nós briguemos
Foi uma briga fatá; eu disse: cabou-se!
E nós dois fiquemos mudos,sem vontade de falá
Xinguemos , sim, nós se xinguemos

Como se pode axingá:

-Ô, mandinga de sapo seco!
-Ô baba de cururu!
-Tu fica no Norte
Que eu vô pru sul
Não quero te ver nem pintado de carvão
Lá no fundo do quintá
E se eu contigo sonhar
Acordo e rezo o Creio em Deus Pai
Pru modi não me assombra.
É ...o Brasil é muito grande
Bem pode nos separar!

Eu engoli um salucio
Ele, engoliu bem uns quatro.
Larguemo o pé pelo mato
Passou-se tanto tempo
Que nen é bom recordar...

Onti, nós si encontremus
Nenhum tentou disfaçá.
Eu parti pra riba dele
Cum um fogo aceso nu oiá
Que se num fosse um cabra de osso
Tava aqui dois pedaço.

Foi tanto cheiroso...
Foi tanto beijo gostoso...
Antonce nós si alembremos
O Brasil... é tão pequeno
Nem pode nos separa!

Texto original
Autor desconhecido. Adaptação de Gertrudes da Silva J. Vargas.
Trabalhado : Oficina do Gestar Cabo de Santo Agostinho.

sábado, 20 de junho de 2009


segunda-feira, 15 de junho de 2009




"Aprender para nós é construir, reconstruir, constatar para mudar o mundo, o que não se faz sem abertura ao risco e à aventura doespírito".

Paulo Freire.


“ Não somos seres determinados, mas, como seres inconclusos, inacabados eincompletos, somos seres condicionados. O que aprendemos depende das condições deaprendizagem. Somos programados para aprender, mas o que aprendemos depende dotipo de comunidade de aprendizagem a que pertencemos”.

Paulo Freire.


Lista Completa do "Pernambuquês"

AAbabacado - Bobo, tolo, idiotaAbestado - Bobo, tolo, idiota.Abilolado – Bobo, indivíduo ingênuoAbiscoitado – Bobo, ingênuoAbisuntado - Enganado, lesado.Abufanar – Provocar; irritar; perturbarAbusar – Perturbar, passar dos limitesAcabrunhado - Triste, desanimadoAcertar na veia - Fazer a coisa com exatidão; dar o tiro certo. Acochado – Destemido, valenteAcunhar - Perseguir, chegar juntoAfanar – RoubarAfolozado - FolgadoAí dento – O mesmo que “vai te lascar”, “Vai te foder”Alcoviteira – Pessoa que faz intermediação ou apóia namoro proibidoAloprado - OusadoAlpercata - Sandália de couro cruAluado - Meio loucoAlvoroçado - Apressado, estabanadoAmancebado - Aquele que não é casado no papelAmarrar-o-bode – Ficar de mau humorAmasso - Agarrado entre duas pessoas enamoradas; sarro Amojada – Prenhe, grávidaAmolegado - Coisa remexida, mole; pessoa frouxa.Amostrado - ExibidoAmuado - Acuado; aborrecidoAmundiçado - Desprovido de bons modos; mal-educadoAncho - Feliz, contente; metidoAperriado – Aflito, irritadoApoquentado - De cabeça quente; irritadoAprochegar - Aproximar-se; se enturmar.Arenga - BrigaAriado -Sem rumo, desorientadoAruá - Bobo, idiota Arranca-rabo - Briga séria, confusãoArregar - Pegar carona sem ser convidado; usufruir de algo sem pagarArremedar - Imitar, geralmente os pássaros.Arretado – De boa qualidade, excelenteArriado – Enamorado, apaixonadoArrilique - Remédio eficaz, santo remédioArribar – Partir, fugirArrocha-o-nó - Ajir com firmezaArrombado - Em situação difícil, aruinadoArrudiar - Dar a volta pelo lado de fora ("O moleque arrudiou o circo, procurando um buraco pra entrar")Arupemba – PeneiraAssanhado - Atrevido; ousadoAssuntar - Refletir sobre algum assuntoAtanazar – Aperrear, deixar irritado ("Esse animal só vive me atanazando o juízo")Atarantado - Cheio de obrigações, de tarefas a cumprir, superocupado Avacalhar – Esculhambar; ironizarAvexar - Apressar Avia – Apressa, agiliza ("Avia logo com esse serviço, menino!")Avuado - DesorientadoAzucrinar - Aborrecer, irritar alguém BBabão - Puxa-sacoBafafá – Confusão, bagunçaBaitola - Bicha, homessexual masculinoBaixa-da-égua - Lugar muito distanteBalai-de-gato - 1. Situação confusa; 2. Coisa muito ruim.Baleado - Ligeiramente embriagadoBambo - Por acaso, por sorte (Não sabia o endereço, acertou no bambo)Banana - Tolo, idiotaBarata-de-igreja - BeataBarraco – Baixaria; situação vexatório; escândaloBarroada - Choque, batida entre dois ou mais automóveis Bascui – Sujeira, entulhoBater-fofo - Falhar, não cumprir o prometidoBerrante - Revólver, arma de fogoBerreiro - GritariaBeiço – LábioBestice - BesteiraBexiga – Coisa ruim; situação complicadaBexiguento - Patife, cretinoBicada – Dose de aguardente, dose de bebida alcoólica Bicado - EmbriagadoBicha – Homossexual masculinoBigu - CaronaBila – Bola de gudeBilola – PênisBimba - PênisBimbada - Trepada; ato sexual Bip – Pessoa insistente; pessoa pegajosa; pessoa que fala muitoBiritado – Bêbado, embriagadoBiruta – Amalucado, loucoBizu - Cola de prova; fraude em vestibularBoca-de-siri - Pessoa que guarda segredoBoca-quente - Pessoa influente, importanteBodeado – Chateado; embriagadoBode-moco - Pessoa com problema de audiçãoBoga - Cu, ânusBoiola – Homossexual masculinoBoneca - Homossexual masculinoBorná – Saco ou bolsa, usado a tiracolo, por caçadores ou para transporte de ferramentasBorocoxô - Desanimado, triste, cabisbaixoBorrego – Filhote de ovelhaBotar galha - Cornear, ser infielBrebote – Comida com baixo teor de nutriçãoBregueço - Objeto sem valor, despresívelBrenhas - Lugar longe e de difícil acessoBronha – Masturbação masculina (O menino estava batendo uma bronha no banheiro)Broxar – Perder a potência sexualBruaca - Mulher feiaBuceta - Vagina, priquito Bufar – 1. Peidar, dar peidos; 2. Gemer de raivaBujinganga – Conjunto de objetos variados, sem ou de pouco valor; miudezasBunda-nacasta - CambalhotaBundeira - Mulher que pratica sexo anal mas continua virgem (Ela ainda não tá perdida, é só bundeira) Buruçu – ConfusãoCCabaço – Hímen; virgindade (O safado tirou o cabaço da moça e não casou)Cabra – Pessoa não identificada; pessoa má; trabalhador braçalCabra-cega – Brincadeira em que uma criança, de olhos vendados, tenta pegar outraCabreiro – Desconfiado; arredioCabrita – Menina-moça, moça sapeca Cabroeira – Grupo de cabras, pessoasCabuetar - DenunciarCabuloso – Chato; desagradável (O sujeito é muito cabuloso)Cabreiro - DesconfiadoCacareca - Coisa velha, objeto sem valor Cachete – ComprimidoCafofa - No futebol, chute fraco, sem força Cafundó – Lugar muito distanteCalifon – SutiãCagada – Coisa mal-feita; acerto por pura sorte, no bambo Cagado – Sortudo, pessoa de sorteCagado-e-cuspido - Semelhante, muito parecidoCaixa-dos-peito - Tórax (O cabra levou um tiro bem na caixa-dos-peito)Caixa-prego - Lugar muito distanteCalifon - Sutiã, corpeteCalombo - Ematoma, galo, caroço Calunga – Aquele que trabalha descarregando caminhãoCambito – Perna fina (Ela não tem peito nem bunda e as pernas parecem mais dois cambitos)Cambota - Pessoa de joelhos separados, que caminha de pernas abertasCancão - Posta de comida amassada com as mãos Cangote – PescoçoCanso - Cansado; Informação velha (Ele casou com ela porque quis, mas estava canso de saber que ela não prestava)Cão chupando manga - Muito competente no que fazCapiongo - Desanimado, triste, abatidoCarão - Repreensão (Fez mulcriação e levou um carão do pai) Caritó – Estado da mulher que envelheceu e não conseguiu casar (Ela ficou no caritó)Carne-de-cu - Coisa ou pessoa ruim (Aquilo é pior do que carne-de-cu) Carne-mijada – VaginaCarraspana - Bebedeira, cachaçaCatatau - Entulho, amontoado de objetos Catinga – Mau-cheiroCatingoso - Mul-cheiroso, fedorentoCatombo - Parte elevada de alguma superfície; ematomaCatota - Secreção nasal, melecaCatráia - Mulher sem compostura, vadiaCatrevage - Coisa velha, objetos sem valorCavalo batizado - Grosseiro, estúpidoCavernosa - Pessoa ou coisa misteriosaChamar-na-grande - Advertir seriamenteChapuletada - Pancada grandeChei dos paus - BêbadoCheleléu - Puxa-saco, xaleiraChililique - Desmaio Chirimbamba - Mundiça, raléChirre - Sopa rala, caldo sem consistênciaChocha-bunda - Feijão de cordaChumbado - Meio embriagadoChupitilha - RefrescoCocorote - CascudoCoivara - Ajuntamento de galhos preparativo na queimada Comunismo – Carestia (Os preços na feira hoje estavam um comunismo)Confeito – Bom-bom, balaConversa-mole – Conversa vulgar; besteiraConxambrança – Acordo entre duas ou mais pessoas, com objetivo de ação maldosaCorta-jaca – Intermediário de namoradosCorpete - Sutiã Cotoco – Pedaço muito pequeno de um objeto (O lápis está só no cotoco)Couro-de-pica – Diz-se da pessoa ou situação que vai e volta freqüentemente sem nada resolverCromo - CalendárioCu-de-boi – Confusão; caosCu-de-ferro – Diz-se da pessoa dedicada, estudiosaCunhão - Testículo Curriola – Grupo de pessoas da baixa classe socialCustar os olhos da cara - De preço muito caro Cuvico - Pequeno cômodoDDar o grau - Caprichar num serviçoDar o prego - Enguiçar, quebrar (o carro deu o prego na subida da ladeira)Dar uma rabeada - Diz-se quando o carro derrapa, dar puxada bruscaDelicado – Homossexual masculino; homem afeminadoDerna – DesdeDerrubado – Pessoa feia, decrépito; coisa desgastadaDescabaçar – Desvirginar uma donzelaDesapiar – Desmontar do animalDesenxavido – DesinibidoDesopilar - Descontrair Desmilinguido – Magro; sem vigorDespachada – Pessoa desinibida; pessoa folgadaDespautério – DesaforoDespanaviado – Desajeitado; tontoDesparafusar – Perder a razão; enlouquecerDestrambelhado – DesajeitadoDesunerar – Engrolar; ficar mal cozido ou mal assado; comida fora do pontoDifunço – Gripe, resfriadoDisgramado - Atrevido ou sujeito desgraçadoDois gatos pingados - Platéia minúscula, pouca genteDo tempo do ronca - Muito antigo, fora de moda, ultrapassado EEmbarrigar – Engravidar, ficar grávidaEmbromar – Atuar em ritmo lento; enganar; agir lentamenteEmburacar - Entrar sem pedir licençaEmpatar - Atrapalhar; impedirEmpazinado - Estado daquele que comeu além da contaEmpeleitada – Empreitada, trabalho com pagamento previamente ajustadoEmprenhar – EngravidarEmpombar - Implicar Empulhado - Pessoa constrangida, sem graça diante de uma situaçãoEncangados – Unidos, inseparáveisEncasquetar - Ficar com idéia fixa em alguma coisa Encriquilhado – EnrrugadoEncruar - Emperrar; empancar Engabelar – Iludir; enganarEngembrado - Dolorido, esfolado (Depois da corrida, fiquei om o corpo todo engembrado)Engrisilha – Situação confusa; coisa enroladaEnrabar - Massacrar durante uma competição; transar Entonce – EntãoEntupido – Pessoa com prisão de ventreEsbaforido – Cansado, estressado, exaustoEscafedeu – Sumiu, desapareceuEscurrupichado - Muito comprido, esticadoEspalhafatoso – IndiscretoEsparro – ArrogânciaEspinhela caída - Doença na coluna vertebral Espoletado – BraboEsporrento - Espalhafatoso Espragatar – Esmagar (Ele caiu e ficou espragatado no chão) Esprivitado - Agitado, atrevidoEstabanado – DestemperadoEstalecido - Gripe, resfriadoEstambocar - Quebrar partes do reboco da paredeEstoporar - Explodir; passar da conta; gastar em excesso (Ele estoporou todo o dinheiro apurado) Estribado – Endinheirado, ricoEstrimilique - Tremedeira Estripulia – TravessuraEstropiado - Arranhado, ferido Estrupício - Aquilo ou a pessoa que dá trabalho, que sobrecarrega a vida de alguém ("Aquele menino é o estrupício da minha vida!")Esturricar – Secar ao sol em demasiaFFaniquito - Tremedeira; irritaçãoFarnesim – Gastura, arrepio, comichão, agitação nervosaFarofa - Enganação; pose (Ele muito frouxo, só tem farofa) Farrapar – Não cumprir, falhar (Assumiu o compromisso comigo mas farrapou; o motor do meu carro está farrapando)Fazer mal à moça - Desvirginar a donzela Fazer sabão - Sexo entre lésbicasFebe tife – Usa-se para xingar alguém (Aquilo é um febe tife)Febrento - Chato; mau-caráter Fedor – Mau-cheiroFerrado - Derrotado; em situação de apuroFiofó - Ânus, furicoFita - Amostração; que só tem poseFodinha - Fazer sexo apressadamente, trepada rápidaFoi mal - Pedido de desculpaFoi o bicho – Foi execelenteFolote - Frouxo, folgado, afolozadoFrande – ÂnusFrango - Homossexual masculino, bichaFrege – Agitação, reboliço, festa ou função de aparência máFresco – Homossexual masculinoFrouxo - MedrosoFruita _ Homossexual masculino, bicha Fuá - Algazarra, bagunçaFubento – Desbotado, velho, surrado (O paletó do médico está fubento)Fubica – Carro velho, imprestávelFuçar – Procurar, remexerFuleiro – Usa-se para classificar objeto sem valor ou pessoa que não cumpre o prometifo; Fuleragem – Atitude desprezívelFurada - Mulher desvirginada, quenga Furdunço – Briga, bagunça, confusãoFurico - Ânus, cu Futricar – Bisbilhotar, remexer.Fuxico – Mexerico, intriga, fofocaFuzuê - Confusão, agitaçãoGGaia – Traição, infidelidade conjugalGaiato - Gozador Gaitada – GargalhadaGaiúdo – Corno, homem traído pela mulherGala – EspermaGala-rala – Homem estérilGalalau – Homem de alta estaturaGarajau – Grade feita em madeira para transportar galinhasGargantilha - Homossexual masculinoGasguita - Mulher de voz estridenteGastura – Dor no estômago; arrepioGazear - Faltar aulas Goga – Empáfia, soberbaGogó - Garganta afinada, pessoa de voz estridente Góia – Resto, ponta de cigarroGororoba – Alimento de baixa qualidadeGota-serena – Zangado, irado (Ficou com a gota-serena porque o time dele perdeu o jogo)Gréia – Zombaria, gozaçãoGrude – Sujeira; cola de farinha de mandioca; pessoa pegajosaGuaribada – Melhoria, benfeitoria (Ele deu uma guaribada na casa)Guelar – Apropriar-se indevidamente de algo; roubarIIncandeado - OfuscadoInguizira – Coisa ou situação complicadaInhaca – Mau-cheiro, fedor, catingaInjiado - Enrugado Inté – AtéInterar - Completar; suprirInvocado - Indivíduo metido a besta, cheio de direitos. Istruir – Desperdiçar, estragar (É pecado istruir comida)JJabá – Propina; qualquer comida sem muito preparo, grosseiraJabaculê – Dinheiro; propinaJaburu – Mulher feiaJamanta – Pessoa grande e gordaJararaca – Mulher que gosta de brigar, valenteJegue – Jumento; pessoa ignorante, burraJerico - Jumento; pessoa ignorante, burraJunta – Parelha de bois que puxa o carroJururu – Acabrunhado; desconfiadoLLábia – Habilidade para enganar (Ele tem uma lábia de derrubar avião)Lambedor – Xarope caseiroLambisgóia – Mulher magra, esqueléticaLambuja – Ganho, vantagem; gratificaçãoLacraia – Escorpião; mulher de gênio mauLapa – Grande (Olha a lapa de peixeira que ele estava com ela)Lapada – Dose (Tomei apenas uma lapada de cachaça)Latumia - Conversa sem controle, algazarra, confusãoLelé-da-cuca – Enlouquecido, doidoLero – Conversa descontraída, sem compromissoLeseira – Bobagem, idioticeLeso – Bobo; Pessoa esperta que se faz de boba para levar vantagemLevado-da-breca – Treloso, travessoLiseu – Estado de quem está sem dinheiro (Maria está num liseu que faz pena)Liso - Sem dinheiroLoiça – Homossexual masculinoLombrado - CansadoLorota – Mentira; piadaLumia – ClareiaLundu - SaudadeLuxenta – Pessoa cheia de luxos, metida a ricaMMacaca – Estado de pessoa irritada, raivosa (Ele estava com a macaca)Maçaroca – Grande quantidade de objetos desordenados (Era uma maçaroca de papel)Madorna – Dormir (Vou tirar uma madorna)Mafuá - Bagunça; confusãoMalamanhado – Mal vestidoMalassada – OmeleteMaloqueiro - Moleque; menino de ruaMaluvida – Pessoa sem educação, malcriada Mamão – Homem tolo, abestalhadoMané - ToloMangar – Gozar, rir de alguémMangote – Grande grupo de pessoas (Tinha um mangote de velhas na missa)Manzanza – Lentidão; pessoa lentaMão-de-vaca – Indivíduo pão-duro, sovina, pirangueiroMarinete - Carro tipo perua, utilitário Marmota - Pessoa desajeitada, mal-vestidaMarretar – RoubarMas é nada! - Interjeição indicando discordar, não permitir algoMassa - Coisa boa, agradável (A festa foi massa)Mata-fome - BolachaMatar - Maturbar-se pensando em alguém (Vou matá-la na mão) Matulão – Sacola de couro; bizacoMeganha – Soldado; recrutaMeiota – Metade de uma garrafa de cachaçaMelado - Ligeiramente embriagado Meleca – Secreção nasal, catotaMeter o sarrafo - Agir energicamenteMiolo-de-pote - Bobagem, conversa fiadaMisto – Caminhão com metade da carroceria transformada em cabine para o transporte de passageiros: a outra metade leva as cargasMixuruca - Objeto pequeno, de pouco valorMocréia - Mulher namoradeira, infielMondrongo – Engenhoca grande, desajeitada e de pouca utilidadeMosqueiro – Recinto sujo, malcuidadoMufino - Medroso, covardeMuiar - MolharMulesta-dos-cachorros - Ira, raiva (Ele ficou com a muleta-dos-cachorros) Mundiça – Ralé, pessoa (s) sem educaçãoMunganga – Careta, trejeitoMunheca-de-pau – Motorista sem habilidadeMuquirana - Indivíduo pão-duro, sovina, pirangueiro. Muruanha – MuriçocaMurrinha - Coisa emperrada; pessoa com raiva Mussiça - Macia; carne sem osso NNebrina - SerenoNesga ou Nesguinha - Pedaço pequeno, minúsculo Nó-cego – Situação ou pessoa complicada, embaralhadaNoda – Nódoa, manchaNojento – Que causa nojo; pessoa suja, que não se incomoda com a sujeira Nojo – Aquilo que provoca asco ou repugnânciaNove-horas – Melindre, facilidade de magoar-se (Fulano é cheio de nove-horas)Novela – Situação de difícil solução, interminávelOObrar – Defecar, cagarOiça – Audição, ouvido (Ela está com as oiças doentes)Oitão - Corredor lateral entre a casa e o muro do quintalOiti - ÂnusÔxe ou oxente – Exclamação de surpresaPPabulagem – Orgulho vão, empáfia; embuste, imposturaPacaia – Cigarro feito com palha e fumo de roloPadaria – Bunda, nádegasPaia – Coisa sem valor; restosPai-de-chiqueiro – Bode reprodutorPamonha – Diz-se da pessoa tola, sem iniciativa: comida de milhoPandeiro – Bunda, nádegas (A moça tem um pandeiro avantajado)Pandemonho – Correria, confusãoPantim – Artimanha; trejeito; disfarce com objetivo de esconder algo a outremPão-com-banha – Diz-se da ocasião em que um homem vai transar com uma mulher que acabou de fazer sexo com um outro (Ele vai comer pão-com- banha)Papagaio – Pipa; dívida não pagaPapeiro – ÂnusPareia – Par; coisa ou pessoa sem igual (Na ruindade, aquele ali não tem pareia, não) Parreco – BundaParrecuda – Mulher da bunda grande e jeitosaPassada – Diz-se quando a comida está estragada, com prazo de validade vencidoPassado na casca do angico - Pessoa experiente, madura Passando abacaxi que eu tomei leite – Frase usada para rejeitar um flerte, uma cantadaPau dentro - Cachaça misturada com casca de árvoresPau-do-canto - Diz-se quando o aluno é aprovado com nota mínima (Eduardo passou no pau-do-canto) Peba - Coisa sem valor, ruimPé-de-cabra _ Pequena alavanca de ferro, instrumento para arrombar portaPé-de-cana - CachaceiroPerna-de-pau - Péssimo jogador de futebolPedir penico - Fracassar, desistirPeguenta – Pessoa pegajosa, que não desgruda das outrasPeia - Pênis, pica Peido – Ventosidade emitida pelo ânusPeido-de-véia – Bomba, fogo de artifícioPeitica – Pessoa insistente, que não desiste nuncaPenca – Grande quantidade; cachoPenosa- Galinha; masturbação masculina (Ele bateu uma penosa no banheiro)Penso - Torto, desalinhadoPereba – Ferimento, feridaPerereca – Vagina; rãPeru - PênisPerseguida – Órgão sexual feminino, vagina (Quando acendi a luz, vi que ele estava com a mão na perseguida da noiva)Pia - Olha, veja Pica – Órgão sexual masculino, pênisPicinês - ÓculosPílula-bufante - Batata-docePindaíba – Estado de pobreza, liseuPinguela – Passagem estreita, de madeira, sobre riachoPinguelo – ClitórisPinguço - Cachaceiro, pé-de-canaPiniqueira – Empregada domésticaPiola – Ponta de cigarroPipocar - Atirar, disparar arma de fogoPipoco - Estrondo; barulho de arma de fogoPiquai - Objeto sem valor, peba Pirangueiro – Pessoa mão-fechada, pão-duroPirobo - Bicha, homossexual masculino Pirraia – Criança, pessoa de comportamento infantilPisante - SapatoPitaco - PalpitePitéu - Gata, mulher jovem e bonitaPitoco – Coisa ou pessoa pequenaPixaim – Cabelo encaracoladoPixotinho - Pessoa pequena, ainda criançaPomba – Pica, pênisPomba-lesa - Pessoa ingênua, abestalhadaPonche – Refresco; suco de frutaPotoca - Conversa fiada, conversa besta Pra mode - De modo aPrecisão - NecessidadePrecondia – 1. Estado de tristeza, de abatimento (Depois que a mulher o deixou, ele ficou numa precondia danada) 2. Situação monótona (Sem festas, a cidade fica numa precondia horrorosa)S Presepe – Pessoa vestida com roupa espalhafatosa, desajeitadaPresepada – Estripulia, confusão; atitude desonesta; atitude ridículaPresepeiro – Aquele que pratica presepadasPriquito ou Priquita – Órgão sexual feminino, vaginaPru qui - Por aquiPunheta – Masturbação masculinaPustema – Pessoa má, desprezívelPuteiro – CabaréQQuartim – Uma quarta parte da garrafa de cachaçaQuartinha - Reservatório, de barro, para armazenar água, bem menor que poteQuebra-queixo - Doce de ponto apurado, à base de coco e de castanha de caju, vendido nas ruas num tabuleiro que o ambulante carrega na cabeça.Que só a porra! - Indicativo de intensidade ou de grande quantidadeQueijudo – Donzelo; abestalhadoQueixão – Falar em tom arrogante, desafiador (Ele veio com queixão pra cima de mim)Quenga – Prostituta; mulher de comportamento condenávelQuengar – Procurar parceiro (a) para ato sexual; raparigarQuengo - CabeçaQuentura – Temperatura elevada, calorQuiprocó – Situação confusa, confusãoR Rabiçaca – Derrapada (Na curva, o carro deu uma rabiçaca e quase capotou)Rabichola – Bunda, nádegasRançosa – Comida ou bebida amargaRafaméia – Ralé; grupo de pessoas sem linhagemRango – RefeiçãoRaspa-raspa - refresco preparado na frente do freguês, com gelo raspado misturado a essências coloridas de vários saboresReboculosa – Mulher de corpo avantajado e, ao mesmo tempo, atraenteRebordosa - Reviravolta; revideRebuceteio – Confusão; revideRebutalho – Restos de qualquer coisa; coisa sem valorRefém – Referente a; a respeito de (Não sei nada refém ao crime)simultâneo de passageiros e cargaRemela – Secreção ou sujeira ocular: polpa do coco bem verdinhoRemosa – Comida gordurosa, carregada, indigesta Resguardo – Período de repouso pós-partoResmungar – Reclamar repetidas vezes, geralmente em voz baixaRéstia - SombraRevelar o pé - Torcer o pé, machucarRevestério – Reviravolta, mudança de situação para melhor ou piorRiba – A parte superior; em cimaRimueta – Vai-e-vem; situação que não se resolveRiúna – Botina, calçadoRodage – Estrada de barroRoendo - Sofrendo por desilusão amorosa (Ela vive o tempo todo roendo por ele) Rojão - Ritmo puxado, cansativoRolete – Rodela de cana-de-açúcarRombuda – Sem acabamento (O ferro tem a ponta rombuda) Ronceiro – Lento; preguiçosoRoncha - Mancha provocada na pele por pancadaRoscofe – Relógio de pulso de baixa qualidadeRudilha - Pano de apoio para carregar lata de água ou balaio na cabeça Ruma – Grande grupo de pessoas ou grande quantidade de objetos (Tinha uma ruma de gente na procissão)SSabão – Lesbianismo (Ele pegou as duas fazendo sabão na cama do casal)Saída – Pessoa desinibida, afoita, atrevidaSaimento - Paquera agressiva, fogosa; oferecimento (Neuza tá com muito saimento pro lado do namorado)Sair com dois quentes e um fervendo - Reagir energicamente; entrar na briga pra valerSair de bandinha - Deixar o lugar discretamente, sem chamar atençãoSambado – Estado de coisa muito gasta, velha, surradaSamboque - Buraco aberto em superfície lisa; ferimentoSapecado - Queimado por fora e cru por dentroSarrar - Namorar agarrado; amassoSe abrir - 1. Achar graça; 2. Ceder (a mulher) às investidas amorosas do homemSe aprochegue - Venhra pra cá; chegue mais perto Sebosa – Pessoa suja, sem higieneSeboseira – SujeiraSecura - Desejo ardenteSegurar cabra pra bode mamar - Facilitar as coisas para outra pessoaSelada – Mulher virgemSibito – Pessoa magra e de baixa estatura; pequeno pássaroSirigaita – ProstitutaSiririca – Masturbação masculina (Ele estava tocando uma siririca no banheiro)Sobejo – Resto de comidaSobrada - 1. Diz-se da ocasião em que uma pessoa tentou realizar alguma coisa e não conseguiu; 2. Quando um carro tentar fazer uma curva e derrapaSobroço - MágoaSoneca - CochiloSonsa – Pessoa fingidaSupimpa – De boa qualidade, excelenteSururu - Confusão, algazarra, cu-de-boiSustança – Valor altamente nutritivo de um alimento (Esse menino devia comer era feijão, que tem sustança)Suvaqueira – Odor do suor das axilasTTabaca– VaginaTabacuda – Mulher de buceta grande; mulher abestalhadaTalaigada - Grande gole de cachaçaTampa - Coisa ou pessoa de grande valor; o melhor, o primeiro Tapado - IncompetenteTapa-no-beiço – Tomar uma dose de cachaça (Vamos dar uma tapa-no-beiço?)Tapiar - Desviar a atençao de alguém; distrair Tá variando - EndoidecidoTeitei - Confusão, algazarra Teréns – Pertences de uma pessoa; objetos pessoaisTico - Quandidade mínima, pequena porção Tição – Pedaço de madeira queimadaTimbugar – Mergulhar na água de um rio ou açudeTinhoso - Manhoso Tinindo – Perfeito (depois do conserto, o trator ficou tinindo, até parece novo)Tiririca – Estado de uma pessoa enraivecida (Ele ficou tiririca com a acusação)Tirrina -Tigela grande Titica – Fezes, bostaToba - Ânus, furico, cuTobeiro - Aquele que dá o toba, homossexual masculinoToitiço - Nuca; juízoTolete - Fezes Tome tento - Tome juízo; se ligueTô operado – Significa: Sinto, mas não posso te ajudarTrabuco – Arma de fogo, revólverTraste - Pessoa máTrepeça - 1. Pessoa má; 2. Objeto sem valorTribufu - V. TrepeçaTroço – Objeto pessoal; pessoa desqualificadaTrojão - Mulher gorda e desajeitadaTronchura - Situação embaraçosa; Coisa mal-feita, tortaTruado - EmbriagadoTrunfa – Topete, cabeleiraTufo – Feixe, molho; grande quantidadeTrafuá – Briga, confusãoTrapusapo – Em tempo recorde; o mesmo que vapt-vuptTrepeça – Pessoa ou coisa sem valorTribuzana - AlgazarraTrupicão – Tropeço; topadaTrupizupe – Pessoa desajeitadaTuia - Grande quantidade; muitas pessoas ou coisas. UUruvai – OrvalhoUrucubaca – AzarãoUrupemba – Peneira; o mesmo que ArupembaVVadia – Pessoa desocupada; prostitutaVadiação - OciosidadeVai dar bode – Vai acabar em confusãoVara de tirar coco - Pessoa alta e magraVarapau - Homem alto e magroVascui – Restos; resíduosVelhaco - Mau pagadorVexado – Que tem pressa, apressadoVigia aí - Veja aí, observe; dê-me aí.Vôte – Interjeição de espantoVou chegar - Diz-se ao deixar um recinto, significa "vou embora"Vuco-vuco – Casa que comercializa objetos usados; cabaréXXanha - CoceiraXenhenhém - Conversa mole, desculpa mal dada Xeleléu – BajuladorXereca – Buceta, vaginaXêxo - CaloteXexeiro - Mau pagador, caloteiroXilindró – PresídioXilique – Mal estar; desmaioXinica - Merda, cocôXiranha – Órgão sexual feminino, vaginaXiringar - Lançar jato de água Xodó – Namoro; paqueraXôxo – Magro, franzino, raquíticoXoxota - Órgão sexual feminino, vaginaXurumingar – Chorar baixinhoXumbrego - Namoro agarrado; bolinaçãoZZambeta – Indivíduo que tem os dois pés tortosZarói – Pessoa caolha, estrábicaZona - Cabaré; área de casas de prostituição; Gozação; zombaria Zonzo - Tonto; sem rumo certoZuada - 1. Barulho; 2. ConfusãoZuadento - BarulhentoZueira – Mal-estar, tonteiraZumbido – Barulho estridenteZureia - Orelha

Sandra Freitas/Tabira-PE

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Filme O Saber e o Sabor

Breve comentário sobre a acolhida em Gaibú com a exibição do filme "O saber e o Sabor"

Data: 11/05/09
Iniciamos nossa viagem com um passeio pela memória de muitos professores, que se deliciavam com suas lembranças envolvidos no sabor do saber, como o próprio Rubem Alves anunciava no vídeo que o objetivo da vida é que a gente deguste... E assim cada professor ia degustando-se em suas lembranças e nos anunciando questões que são essenciais na educação, como dizer “que a escola precisa favorecer o desenvolvimento da aprendizagem e que ela seja envolvente, pois se o aluno não estiver envolvido, não aprende” e isso é fato, constato todos os dias em que dou minhas aulas, por isso temos que colocar sabor nas nossas aulas, para que possamos cumprir com o nosso papel de ensinar nossos alunos a pensar, porque é assim que funciona a inteligência diante de um desafio, sendo estimulada a pensar. Já dizia um outro professor que o nosso papel é fazer gestar o conhecimento. Lindo isso e pensando desta forma, não tenho dúvida nenhuma de que a única coisa que eu quero fazer toda a minha vida é ensinar, tenho certeza que a sala de aula me completa e sem ela não seria feliz... As vezes sinto que estou falando em vão, mas existe outros momentos que são únicos e inesquéciveis, realmente ensinar é uma experiência fantástica.


Vera Siqueira
Formadora
Santa Terezinha-PE

Carta a Onerom

Gaibu, 12 de maio de 2009.

Prezado ou prezada, Senhor ou senhora, Secretário ou Secretária de Educação do Município de Onerom.

Venho cobrar-lhe uma justificativa: por que o Programa Gestar II não foi implantado nesta cidade uma vez que o município além de aderir ao programa, dispõe de professores formadores, nas áreas de Língua Portuguesa e Matemática, devidamente capacitados por professores da UnB (Universidade de Brasília), principalmente, quando urge elevar o IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), cujo resultado em Pernambuco é um dos piores do país, e com Onerom não é diferente.
Talvez o(a) nobre Secretário(a) acredite que quem espera sempre alcança. Talvez, ainda, a desculpa para não dar início ao programa seja a entrega do material do professor cursista, pois, se for essa, quero que saiba que alguns municípios como Arcoverde e Lagoa dos Gatos começaram a formação mesmo sem o material. Ademais, em São Bento do Una, o Secretário desse município reproduziu o material para fazer o Gestar acontecer.
Vale lembrar, caríssimo ou caríssima, que o objetivo do Gestar é elevar a qualidade da aprendizagem de professores e alunos; portanto, que justificativa será dada para este descompromisso com o pacto firmado pelo MEC (Ministério da Educação)?

Aguardo ansiosa a sua resposta a fim de ver, efetivamente, "viver de novo um novo tempo".

Atenciosamente,

Alethea, professora formadora, solidária com a situação da educação em Onerom.

Equipe: Ana Paula, Betânia, Edvânea Maria, Gislaide, Mércia, Valdilene