quarta-feira, 20 de maio de 2009

Do provérbio ao texto argumentivo

Carta aberta aos pais,

Existem ensinamentos que os mais velhos insistem em cristalizar como verdades absolutas e por acharem que têm mais experiência pelos anos vividos não acreditam que os valores transmitidos por eles, a nós filhos, de nada valeram.Agora a insistência é minha: quando a família cumpre o papel de educar torna-se mais remota
a possibilidade de sermos influenciados pelos outros,contradizendo assim um provérbio tão citado,”Diz-me com quem andas e eu te direi quem és,”.
Generalizar é a tônica dos pais,pois bem,digo-lhes agora que não acredito
Nesse provérbio que é quase uma profecia e ainda afirmo que é quase um paradóxo,
Porque dentre muitos conselhos que nos dão, um deles é ajudar o próximo.
Desde o ano passado venho travando uma batalha com meus pais pelo fato de ter um amigo viciado em craque, tenho, às vezes que o encontro sóbrio,ajudá-lo a sair do que ele mesmo chama de inferno.já tem um tempo de convívio e nem por isso me tornei usuário,pelo contrário, presencio cenas de total desequilíbrio, onde o protagonista é esse amigo.Não quero isso pra mim.
Se essa verdade é tão infalível ,como se explica o fato de dois irmãos que têm companhia em tempo integral,comumente apresentarem comportamentos tão distintos. Prefiro acreditar que temos índoles e não somos tão influenciáveis como afirma o provérbio. Entendo a necessidade natural dos pais em proteger os filhos, afastando-os de toda e qualquer possibilidade de riscos. Mas que sentido tem a vida se não nos arriscamos e não nos colocamos a prova?Como saberemos quem somos e do que somos capazes se não nos permitirmos correr riscos?


Alberto, o contestador.
Produção do grupo: Adriana, Madalena, Maria Helena, Maria Vera, Suêda, Jussara


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